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NOTA METODOLÓGICA – IMPORTAÇÃO DE CAFÉ PELO BRASIL

  • flaviodsette
  • 21 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Os dados utilizados na série de artigos sobre importação de café pelo Brasil foram extraídos do banco de dados COMEX STAT, disponível no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e são classificados segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), a qual, por sua vez, se baseia no Sistema Harmonizado (SH), estabelecido pela Organização Mundial de Aduanas. O Comex Stat contém dados de volume e valor de 1997 ao presente dia, com o café sendo dividido em quatro “posições” (códigos de quatro dígitos) distintas.

Para efeitos da NCM, o café é classificado nas seguintes posições:


                                                                                                            Fatores de conversão

Forma de Café

Descrição

NCM

Não descaf.

Descaf.

(a)

(b)

(c)

(d)

(e)

Verde

Café não torrado, não descafeinado, em grão

0901.11.10

1,0

---

Verde

Café não torrado, não descafeinado, exceto em grão

0901.11.90

1,0

---

Verde

Café não torrado, descafeinado

0901.12.00

---

1,05

Torrado

Café torrado, não descafeinado

0901.21.00

1,19

---

Torrado

Café torrado, descafeinado

0901.22.00

---

1,25

Solúvel

Café solúvel, mesmo descafeinado

2101.11.10

2,6

2,73

Solúvel

Outros extratos, essências e concentrados de café

2101.11.90 / 2101.12.92

2,6

2,73

Solúvel

Preparados a base de extratos, essências etc. de café

2101.12.00

2,6

2,73

 

Foram implementados os seguintes ajustes aos dados originais:

a)      Para assegurar a comparabilidade entre os volumes de diferentes formas de café, o peso bruto das importações das várias formas de café foi transformado em sacas “verde equivalente” por meio dos fatores de conversão estabelecidos pela Organização Internacional do Café (ver colunas (d) e (e) da tabela acima).

b)      Após consulta inconclusiva junto ao MDIC, foram excluídos todos os dados referentes a importações com país de origem Brasil. A hipótese mais provável é de que esses dados resultam de erros de digitação por parte de usuários do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

c)      Foram excluídos todos os dados referentes a importações com volume anual inferior a uma (1) saca de 60kg.

 
 

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